Fim da Greve

Á EM : INFORME-SE!/FIQUE ANTENADO!, PUBLICADO EM 30/09/11
ACS e AVAS suspendem greve até quinta, 6/10
Foto: Rodrigo Antunes
Durante assembleia realizada na tarde de sexta-feira, 30/9, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Vigilância Ambiental (AVAS) decidiram, por meio de votação, suspender a greve até quinta-feira, 6/10. A decisão se deve a aceitação da nova proposta apresentada pelo governo, onde o secretário de Administração, Wilmar Lacerda, comprometeu-se em conceder um abono salarial - em substituição à proposta das gratificações – e, futuramente, equiparar o salário dos agentes celetistas com o dos estatutários. Para que a greve continue paralisada, as categorias exigem que, até quinta, sejam fixados prazos e valores ao acordo. Na proposta apresentada aos representantes dos ACS e AVAS, o governo estabelece ainda que seja criado um grupo de trabalho com representantes do governo e dos agentes. O grupo, que será composto por Maria Shirley (ACS), Agamenon Torres (SindSaúde), Aldemir Domício (AVAS) e Wendell (AVAS), terá o prazo de 60 dias para discutir a criação das especialidades de ACS e AVAS dentro da carreira estatutária da saúde e a viabilização de concurso para a contratação de novos agentes, que já deverão se enquadrar novo regime.  Quando a contratação desses agentes for realizada, o governo deverá estabelecer a isonomia salarial entre os ACS e AVAS celetistas com os estatutários. Será feita também, a discussão de mudança do regime dos agentes, de CLT para o estatutário.“A proposta atende, a médio e longo prazo, a maior reivindicação das categorias, que é a equiparação salarial”, disse o representante dos agentes comunitários de saúde Etieno de Sousa. O presidente do SindSaúde, Agamenon Torres, acredita que caso o acordo se concretize, será uma grande conquista para as categorias.“Apesar da proposta não estar totalmente concreta, ela apresenta um avanço na questão da isonomia de salários e na transposição de regime jurídico, pontos que sempre foram defendidos pelas categorias e pelo SindSaúde”, avaliou.